segunda-feira, fevereiro 26, 2007

"Wait" for Leimer

Lucio Fontana, "Concetto spaziale, Attesa (Wait)", 1966



Nelson Leimer, "Homenagem a Fontana", 1967

domingo, fevereiro 25, 2007



Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Sweet child o' mine





In other words, you see C.?

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

M - Nouvelles du Monde Renversé






Palais de Tokio
Vista da exposição Nouvelles du monde renversé (News From the Upside Down) : Michel Blazy, 2006 ,"Patman 2", 2006
Hydra as Gomorra, video still
Foto:Nick Knight

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

: do segredo das artes I

«A minha tarefa como criador continua difícil. Esta tem a ver com arte e êxito, intuição e ofício. E com envolvimento, objectividade e autenticidade.
Para atingir a beleza, tenho que estar mesmo comigo, fazer a minha própria coisa e nenhuma outra, porque a substância especial que reconhece a beleza e que, com sorte, consegue criá-la está dentro de mim (...) Acredito numa precisão da intuição, num conteúdo verdadeiro da experiência sensível real que se encontra para além de opiniões ou ideias abstractas.»


Peter Zumthor
"Pensar a Arquitectura" GG

sábado, fevereiro 17, 2007

Jump They Say


*colagem e pintura sobre imagens do filme Murder, de Alfred Hitchcock

L’amour charnel - "Carnevale"


Spécialement pour vous Ana, ditte @, des costumes de scène vus par Christian Lacroix, mais aussi pour tous les autres...
(NB: Et qui êtes-vous, Frioleiras?!)

L’amour charnel

Livre des propriétés des choses (De proprietatibus rerum)
Barthélemy l’Anglais
Jean Corbichon, traducteur
vers 1410

Le grand lit rose est peint en laque de brésil.

More Than Paradise





sexta-feira, fevereiro 16, 2007

arquitecturas VIII

Torredembarra_ Tarragona, fotografia de Ricardo Gonzalez, 1985

arquitecturas VII







Piranesi, Bustum Caesaris Augusti , 1757
C. Nicholas Ledoux (...)

arquitecturas VI

Metropolis, Fritz Lang, 1927

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Fábulas Modernas



Homogenic




Juan Gatti/Vogue



Banksy



Jeremy Scott 07


domingo, fevereiro 11, 2007

nunc


"animalism is perfectly healthy

any surplus is immoral

anything is a legitimate area of investigation

artificial desires are despoiling the earth

at times inactivity is preferable to mindless functioning


at times your unconsciousness is truer than your conscious mind

automation is deadly"

JennyHolzer: Art/Truisms

Daniel Canogar


sábado, fevereiro 10, 2007

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

'Canto às mulheres: Voragem necessária'

'À mulher que tem artelhos dobrados, telhas na pele,
rugas de toda espécie, vendas nos sentidos.
Que não cantarola bálsamos, não espalha perfumes
na casa-corpo, cheira apenas a roupa bem passada,
a filhos educados, a marido ausente,
e que gasta toda sua alma à toa.
À mulher que esquenta comida em frigideiras rotas
e traz pés encardidos pelo caminho-desuso
e não sabe dos espasmos,
(ah! meu Deus, e não sabe dos espasmos)
e desconhece dedos-reentrâncias,
desfigura tempo e carne sólida,
salga de noite-lama o que lhe é sol e campo aberto.



À mulher que descuida de seus instrumentos:
saliva, lágrima, vermelhos, corrimentos
de perder guerra e visão, não previne futuro,
não prevê desertos aquecimentos, desvê a vida,
inata e triste, subjugada aos impropérios,
aos torpedos másculos. Não se imagina ventre.
Só se sabe túmulo, lixo, vazio.
À mulher que torrencia fugas e não desvela a que veio.
Veia parcimônia, amarga nuvem de medo.
Cedo ou tarde a noite vem, então a mulher que foge pouco dorme,
pouco tem a dizer. Anuviada correria. Guerra contínua.
Extraviada beleza. Poros desagüentados.



À mulher não amada que a tudo arma.
Maldade de espinhos, masmorras, grutas, gritos.
O que poderia ser maçã, relva, sereno, nunca serena,
apodrece torpe sobre pílulas, copos, gavetas.
Desconhece asas, atalhos. Quedas d’água sobre a nudez aflita.
Desconhece também leveza, futuro, tempo e misericórdia.
À mulher que finge alturas, poder
e luta mais pelo homem do que por ela mesma.
Lesma, dinheiro, usura. Aquela que se iguala
à nenhuma profundeza masculina e trai sua natureza.
Estranha à pele que lhe foi dada.
Arranha seu mistério. Verte sangue e verve de maneira inútil.
À mulher que se anula. Que descamba.
Escambo de desejo. Escama avessa às águas salgadas
do amor próprio. Engole silêncios, ausências, culpas.
Culpa-se. Assume para si mesma as traições,
os engodos, as forças físicas dos outros.
O mundo lhe pesa fardo sobre as costas.
Lâminas encostadas no coração.

À mulher mutilada. Por dentro e por fora.
Forma de escravidão. Negação perene do pensar, do ser.
Vítima. Castidade exigida a fogo e palavra de terror.
Mulher mula, carregadora de filhos, cestos, nulidades.
Seca nos olhos. Sentimento: só a raiva do não saber por quê.

Coragem de grandes luas. Virá tempo de exatidão,
viragem fêmea sobre o escombro homem.
O galgar das donzelas aptas:

Eva Pandora Maria Lucrécia Catarina Cesárea.
Ergo meu canto à mulher que trará a voragem:
a coragem necessária para a reconstrução do mundo.'

Dormir



...

Acordar



e

1,2,3

terça-feira, fevereiro 06, 2007

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

"Para controlar é necessário dominar"


Gonçalo Byrne, Centro de Coordenação e Controlo de Tráfego Marítimo do Porto de Lisboa,1997

(«Gonçalo Byrne – Geografias Vivas»: a exposição com o mesmo nome, pode ser visitada no CCB até 25 de Fevereiro)

domingo, fevereiro 04, 2007