domingo, dezembro 31, 2006
sábado, dezembro 30, 2006
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Blue
Sarah Lucas, New Religion (blue), 1999, in "In the darkest hour there may be light" na Serpentine Gallery
quinta-feira, dezembro 28, 2006
terça-feira, dezembro 26, 2006
Daniel Blaufuks
Morre lentamente
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Morre lentamente...
Pablo Neruda
quarta-feira, dezembro 20, 2006
mesas
Ezri Tarazi, Baghdad Table, 2005
Cindy Sherman, Untitled, 1987
Ana Apostolska, Table Lumineuse, 1995
Hella Jongerius, Embroidered Tablecloth, 2000
Donald Judd, Untitled
Jan Vermeer, Mulher Dormindo, 1657
terça-feira, dezembro 19, 2006
domingo, dezembro 17, 2006
Chosen by The Wrong Gallery (para o calendário adventício da Tate) - "We picked it because it looks like the saddest Christmas ever."
sábado, dezembro 16, 2006
sexta-feira, dezembro 15, 2006
quarta-feira, dezembro 13, 2006
"anlogo bung/blago bung/blago bung/bosso fataka..."
Hugo Ball com fato "cubista" desenhado por Marcel Janco, declamando o poema "Karawane" no Cabaret Voltaire, em Junho ou Julho de 1916
Joe Fria no papel de Hugo Ball na peça "The Dadaists" escrita por Christian Jon Meoli (2003)
Karawane e outros poemas fonéticos
segunda-feira, dezembro 11, 2006
'Depois que pela encosta procurámos
em vão uma escada de que o último
degrau fosse já dentro da memória,
suspenso na memória,
desfaz-se-nos dos ossos
a carne, com o seu quê de lírico e festivo,
em áreas portuárias onde o mar
nos sai do coração para galgar o molhe,
e, agora que começam
os anos a pesar
mais para trás que para a frente, acodem-nos
recônditas palavras aos ouvidos:
«Fecharam-se-te os olhos e eu fiquei de fora»,
«Nas tuas mãos começa o precipício».
(Luís Miguel Nava)
p.s. porque os meus dias de Luzboa estão a chegar...em silêncio
Fischli & Weiss, «Der Lauf der Dinge»
"Was ist ist
Was nicht ist ist möglich"
(What is is
What is not is possible)
Eistürzende Neubauten
domingo, dezembro 10, 2006
sábado, dezembro 09, 2006
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Declara-se para que se saiba:
1º que não apoiamos qualquer partido, grupo, directriz política ou ideológica e que na sua frente apenas nos resta tomar conhecimento: algumas vezes achar bom outras achar mau. Quanto à nossa própria doutrina, outros hão-de falar.
2º que não simpatizando com qualquer organização política ou militar achamo-las no entanto fruto e elemento exacto e necessário da sociedade - com a qual não simpatizamos igualmente.
3º que sendo nós indivíduos livres de compromissos políticos permaneceremos em qualquer local com o mesmo à vontade. Seremos nós os melhores cofres-fortes dos segredos de estado: Ignoramo-los.
4º que sendo individualidades e portanto abjeccionalmente desligados das normas convencionais, temos o máximo regozijo em ver essas normas nos componentes da sociedade. Assim delas daremos por vezes testemunho e mesmo ensino.
5º que não somos assim contra a ordem, o trabalho, o progresso, a família, a pátria, o conhecimento estabelecido( religioso, filosófico, científico), mas que na e pela Liberdade, Amor e Conhecimento que lhes preside preferimos estes.
6º que a crítica é a forma da nossa permanência.
Aviso a tempo por causa do tempo, António Maria Lisboa
ABAIXO ASSINADOS:
AA . Rui . Menir . Vera . LinhasTortas . CF . Mer . a . K . Lis . intruso . bandida . luca . VI . mgbon . isabel*
terça-feira, dezembro 05, 2006
segunda-feira, dezembro 04, 2006
domingo, dezembro 03, 2006
"ressembler, apparaître, regarder et disparaître"
Na distância é que os astros aparecem'
http://www.expo-marey.com/home.html
(Films: Eclatment ...)
('Traces de Pas sur drap Blanc')
('Homme courant vu de haut')
Pascoaes