Luiz Pacheco,escritor, sofre de asma brônquica. Calvície precoce. Fractura do úmero devido a tentativa de suicídio na Av. De Berna. Queda de dentes natural quase total. Efizema pulmonar bilateral diagnosticado em 1958, obrigado a uso permanente de botija de oxigénio, à noite e ao levantar. Hérnias inquinais não operadas com uso de funda dupla. Hipersensibilidade ao álcool, o que o conduziu a uma fraudulenta fama de alcoólico incorrigível. Tratamento de desintoxicação no Centro António Flores, ambulatório e dois internamentos. Miopia e astigmatismo, quase cegueira. Bissexual assumido. Leve surdez do ouvido esquerdo. Andropausa total. Três mulheres reconhecidas. Três estadias no Limoeiro: 1957, 1959, 1968. Duas estadias na cadeia das Caldas da Rainha: 1967, 1968. Prisões ocasionais e breves em esquadras da polícia. Autor, entre outros títulos, de: Literatura Comestível, O libertino passeia por Braga, A Idolátrica, O Seu Esplendor, Exercícios de Estilo, Comunidade.
segunda-feira, janeiro 07, 2008
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7 comentários:
acima de tudo livre......
(tinha comido letras)
...
reitero o comentário anterior ...a esta hora já cravou 20 paus a uma alma penada qualquer.
E deve rir-se. Muito. Dos que cá andam.
rssssssss....pois é o provável
[mer, aquela pergunta da religiosidade do Pacheco era minha-wrong nickname]
contudo
tudo
tem um preço
só se é verdadeiramente livre quando reduzimos ao ínfimo as nossas necessidades
poucos têm essa coragem
a A conheceu o luis pacheco?
Só o conheço na medida em que o entendo.
e há lá coisa melhor... livre...
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