Um artista da Costa Rica, Guillermo Habacuc Vargas, expôs um cão vadio faminto numa galeria de arte.
Ninguém o alimentou ou lhe deu água e acabou por morrer durante a exposição.
Guillermo Habacuc Vargas foi o artista escolhido para representar o seu país na "Bienal Centroamericana Honduras 2008". Existe uma petição onde é pedido que ele não receba este prémio em: http://www.petitiononline.com
15 comentários:
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Por muito que não queiramos tem obrigatoriamente de haver limites éticos em todas os aspectos da vida e a "arte" não pode justificar o humanamente injustificável.
Recuso-me sequer a tentar perceber as pretensões do dito artista.
Ainda me guio pelo princípio de que "os fins não justificam os meios".
Segue a assinatura.
realmente é muito grave, muito triste...
assino pois!
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sociedade do espectaculo
"Dá-me vergonha ser artista, com exemplos destes"
nao percebo a relaçao
pobre cão
no minimo...
sem comentarios
até agonia!
nuns tempos de impunidade relativamente ao que se diz e se faz, custe a quem custar, doa a quem doer, esta é mesmo uma daquelas situações em que fica evidente que têm que existir limites éticos seja qual for a área de actividade. talvez estranhamente, acho que o campo das artes é aquele onde é mais chocante a sua inexistência, talvez por ter uma "visão de fora", estou sempre à espera de encontrar excelência e superioridade nesta área, o que ainda torna mais chocante este tipo de situação
lamentável!
is
acredites ou não eu sabia que ias postar isto e sabia que seria aqui.
espreita isto
Um ano passou. Depois de uma pausa, mais ou menos esclarecedora, decidi regressar.
Não haverá, passado este tempo, menos pessoas sem alimento. Nem haverá menos pessoas sem condições mínimas de existência. O que parece existir, agora, é uma condição de acção necessária e urgente. Um imperativo moral, humano. Uma escolha que faço, como todos os colegas da blogosfera, e que serve, cada vez mais, para lembrar algo de essencial a todos nós, seres humanos: a nossa liberdade de expressão. E, hoje, passado tempo, para muitos tempo maior que para nós, é humano libertar a expressão e criticar. E quando digo criticar, digo lembrar alguém que tosse enquanto adormece, porque nada teve para comer. Como digo manifestar opinião sobre o caminho que se caminha, sobre a sua direcção, ou sobre os caminhos mais pequenos que ele atravessa.
Um ano passou, e muitos mais que nós sentiram cem anos passar. Sem esperança. Conformadas. Isoladas. Sem voz. Outros mais sentiram um ano passar depressa demais. Satisfeitas. Extasiadas. Desejosas de anos semelhantes.
Pois, eu pergunto: E nós, como eu? Como passamos?
Por mim, passei no meio. Senti dias de satisfação, de esperança garantida Mas outros dias senti um nó no estômago. E grande. Senti que algo está cada vez pior. Percebi que o Mundo se encontra negro, por debaixo do nosso peito. E que a nossa realidade, a da satisfação, é, porventura, a mais pequena de todas as realidades hoje constatadas.
Portanto, decidi regressar. Porque não tinha mais estômago para aguentar tanto nó. Porque percebi que existe um imperativo moral novo, que nós, os livre-pensadores, devemos seguir e manifestar, alargar e fomentar, e que, apesar de os dias que correm se passarem num imenso corredor escuro, onde por mais que se grite, ninguém nos ouve, não devemos nunca deixar de o fazer. A fazê-lo, esquece-se o que nos faz ser: a humanidade.
Neste caminho novo, seguirei acompanhado. Como nova forma de me manifestar, juntei outras vozes à minha voz, e juntas publicaremos diariamente, neste blog, a expressão do nosso imperativo moral.
Por todos aqueles que não podem criticar.
Assinado...
Apesar de me considerar um "open mind" já me custa por vezes aceitar a exposição de animais mortos como internacionalmente (nunca soube de tal acontecer a nível Nacional) se tem visto em exposições como a "frieze art fair" deste ano (p.exp).
Agora, expor um animal e deliberadamente não o alimentar ou sequer dar de beber provocando-lhe a morte durante uma exposição, por favor!
É MAU DE MAIS!
Mais "em cima" tens dois exemplos ... muito diferentes um do outro.
Um tema de conversa sem fim.
(na certeza de que não gostaria de ver a exposição em que um cão morre e em que a comida canina serve de instalação na parede, como se passou nesse caso.)
(merdinhas, não consigo ver o teu "isto")
:/
INTRUSO,
é porque o acesso é de tal ordem que o servidor "rebentou"
Talvez mais para a frente se consiga...
http://abarrigadeumarquitecto.blogspot.com/2007/10/arte-pode-matar.html
[excelente link com excelente caixa de comentários]
já lá vai o tempo em q ser surrealista era cagar pelos cantos e os artistas n tinham inveja da medicina
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