«
O artista é o criador de coisas belas.
Revelar a arte e ocultar o artista é o objectivo da arte.
O crítico é aquele que consegue traduzir de outro modo ou em novo material a sua impressão das coisas belas.
(...)
Um artista não quer provar coisa alguma. Até as coisas verdadeiras podem ser provadas.
(...)
Toda a arte é simultaneamente superfície e símbolo.
Os que penetram para lá da superfície, fazem-no a suas próprias expensas.
O que a arte espelha realmente é o espectador e não a vida.
A diversidade de opinião sobre uma obra de arte revela que a obra é nova, complexa e vital.
(...)
Podemos perdoar um homem que faça uma coisa útil desde que não a admire. A única desculpa para fazer uma coisa inútil é ser objecto de intensa admiração.
Toda a arte é perfeitamente inútil.»
Prefácio de "O Retrato de Dorian Gray", Oscar Wilde
(Ed.Relógio D'Água, tradução Margarida Vale de Gato)
...leitura integral aqui
segunda-feira, março 12, 2007
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5 comentários:
... Obrigada....
Intruzinho !
("inho"?!)
:)
O retrato de Dorian Gray...
...lembro-me desse prefácio e lembro-me também de que O. Wilde falava de reler porque ler não basta. (não me lembro onde...)
Gostava de dizer qualquer coisa de verdadeiramente importante mas não me ocorre ou mais verdade ainda, não sei.
Belo o que li. Belo Dorian Gray. Belo Oscar Wilde. Inútil.
pois pois e quem resiste a não se revelar?? ooooo quem é o oscar wild?? me poupa né!
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